A pressão do Comando Nacional dos Bancários, na mesa de negociação, e da categoria surtiu efeito. Os bancos recuaram na proposta que pretendia tirar das bancárias em licença-maternidade o direito a pagamento integral da PLR. A proposta ainda não avançou no índice de reajuste. Os banqueiros da Fenaban mantiveram proposta de aumento real de 0,5% acima da inflação, proposta que já foi considerada insuficiente pelo Comando Nacional dos Bancários.
Também está mantida a cláusula 5ª, que prevê o pagamento do salário substituto, e a cláusula 10ª, do adicional de insalubridade e periculosidade. O movimento sindical cobrou aumento no índice de reajuste e os bancos pediram uma pausa. A negociação continua nesta noite.
O presidente do SindBancários, Everton Gimenis, representa os bancários gaúchos no Comando Nacional dos Bancários e pediu que os bancários se mantenham atentos e firmes. Os dois dias de paralisação, a caminhada dos bancários e a participação dos colegas levaram os banqueiros ao recuo. “Está complicada a negociação. Estamos debatendo cada cláusula, cada palavra. Os colegas precisam ficar atentos e atender o chamado do Sindicato para novos atos públicos. Participar é muito importante para buscarmos avanços e garantir conquistas históricas”, detalhou Gimenis.
Crédito foto: Júlio César Costa
Fonte: Contraf-CUT