Um feriado para marchar por direitos e pela vida em PoA

Grito dos Excluídos e Excluídas tem concentração no Espelho D’Água do Parque da Redenção em Porto Alegre, a partir das 11h, da terça-feira, Dia da Independência do Brasil

O Sete de Setembro deste ano ganhou contornos de apreensão, expectativa, mas também daquilo que os(as) bancários(as) sabem muito bem que é importante em sua história de lutas: defender seus direitos. Precisamos conversar sobre o que o presidente Jair Bolsonaro tem feito com este país na terça-feira, Feriado do Dia da Independência do Brasil, dia 7 de setembro.

Afinal, não é normal uma agitação para impor medo. Não é nem um pouco razoável que um presidente da república atue como um incendiário e não como um Republicano. Por isso, o SindBancários te convida, bancário(a) de nossa base, a participar de um ato que marca as nossas lutas por direito.

A partir das 13h30, o encontro será no Espelho D’Água do Parque da Redenção em Porto Alegre. É ali que o povo guerreiro vai se concentrar para o Grito dos Excluídos e Excluídas. Um pouco antes, a partir das 11h, haverá um Ato Ecumênico no mesmo local.

A CUT Nacional, a CUT-RS e outras entidades de defesa dos direitos dos trabalhadores adotaram para o Grito dos Excluídos e Excluídas deste ano o tema “Dia de defender a democracia e os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”.

Mas o que exatamente os bancários têm a ver com isso? Ora, na semana passada, se não fosse o Senado, a MP 1045, poderia ceifar um direito que conquistamos com muita dificuldade. A nossa jornada de seis horas só não sumiu do horizonte, depois que a base do governo Bolsonaro aprovou na Câmara dos Deputados a nova reforma trabalhista, porque o Bolsonaro sofreu uma derrota acachapante no Senado.

E sabe a ameaça que paira sobre as empresas públicas, como a Corsan, o Banrisul, a Procergs, a Petrobrás, a Eletrobrás, a Carris e tantas outras? Pois é. Elas estão ameaçadas de serem privatizadas porque os governo estaduais, municipais e federal seguem a mesma cartilha de entregar o patrimônio público dos brasileiros sem pedir licença nem debater isso com aqueles que são os mais interessados: nós, o povo trabalhador deste país.

A derrota de Bolsonaro no senado era a crônica de um fracasso anunciado. Isso porque, os senadores têm trabalhado muito na CPI das Covid-19 para mostrar que a morte de quase 600 mil brasileiros não ocorreu por acaso. Houve omissões em relação à compra de vacinas e há fortes indícios de corrupção.

O(a) colega bancário(a) que quiser participar da marcha precisa tomar alguns cuidados com sua saúde e a das outras pessoas. Mantenha distância de dois metros das pessoas, use máscaras (de preferência PFF2), leve álcool gel. Cuide de si e dos outros.

O ato também vai servir para mostrarmos que estamos interessados em defender a nossa vida e de nossos companheiros trabalhadores de outros ramos e atividades. Vamos aproveitar para exercitar a nossa cidadania e o aprendizado de valorizar a vida e a saúde dos outros. A luta também é pedagógica.

O grito deve ser contra também a derrubada dos direitos conquistados”

O Grito dos Excluídos é uma marcha histórica dos trabalhadores(as). Ela acontece desde 1995 nos

feriados de 7 de setembro. Este ano vai ocorrer em várias cidades do Brasil.

O diretor executivo do SindBancários, Luiz Cassemiro, salientou a importância da participação em um dia histórico para o(a) trabalhador(a) bancário(a). “O Grito dos Excluídos e Excluídas é um movimento que mobiliza os trabalhadores do campo e da cidade desde 1995. No próximo dia 7 de setembro teremos um grande movimento todo o Brasil como forma de manifestação pela vida e dignidade”, afirmou.

O dirigente do SindBancários chama a atenção para a luta pela defesa dos direitos que o ato representa. “O grito deve ser contra também a derrubada dos direitos conquistados, a maneira como se encara a vacina que, na verdade, deve ser um direito para todos, e contra a negação da ciência. Estamos vivendo um dos piores momento de crises social, ambiental, sanitária, humanitária, política e econômica no Brasil. Este governo não deveria estar à frente da nação brasileira”, sentenciou Cassemiro.

Você pode clicar aqui nesta linha e ler na matéria da CUT-RS para quais os locais que lutarão pela democracia e por direitos. 

Participe, bancário(a), mas lembre-se de cuidar da sua saúde e da saúde de quem marcha por direitos ao teu lado.

Fonte: Imprensa SindBancários

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