SindBancários obtém do Bradesco garantia de empregos e redução de metas

Reunião virtual entre dirigentes sindicais e diretor-regional do Bradesco em Porto Alegre também abordou implantação de unidades de negócios, uso do máscaras e revezamentos durante a pandemia de coronavírus

A sexta-feira, 5/6, ficou marcada como um dia de avanços na conquista por direitos com o Bradesco durante a pandemia do novo coronavírus e da COVID-19. Os dirigentes do SindBancários obtiveram, durante reunião virtual com a Direção Regional do Bradesco em Porto Alegre, o compromisso de manutenção dos empregos e a redução de metas na média de 40% enquanto durar a pandemia do coronavírus.

Outro assunto tratado pelos representantes dos(as) trabalhadores bancários(as) do Bradesco durante a reunião com o diretor-regional do Bradesco, Altair Luiz Guarda, foi a implantação das agências de negócio. Nesse caso, outra notícia importante.

Apesar de essas agências serem dotadas apenas de caixas eletrônicos para o autoatendimento e não terem portas-giratórias, nem vigilantes, não haverá demissões. Mesmo assim, os dirigentes sindicais cobraram a manutenção de vigilantes e da porta-giratória para dar segurança.

O banco anunciou que ao menos oito agências de Porto Alegre serão transformadas em unidades de negócio. O diretor-regional anunciou que outras 35 agências tradicionais serão abertas no interior do Estado assim que a pandemia terminar, como parte de processo de expansão do banco.

O diretor do SindBancários e funcionário do Bradesco, Luis Gustavo Soares, contou que, além dessas questões, os dirigentes abordaram a organização dos revezamentos dos colegas e a distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). E anunciaram que continuarão a visitar agências do banco para conversar com os colegas sobre a aplicação dos protocolos sanitários e de proteção à saúde.

“Ponderamos que, no período de pandemia, estamos em recessão. Os clientes estão mais conservadores. Então, não fazia sentido a cobrança de metas forma muto agressiva pelo banco. Também informamos que os revezamentos estavam sendo feitos pelos mesmos colegas sempre. Pedimos mais informações sobre as agências de negócios”, relatou Luis Gustavo.

O diretor-geral anunciou a redução média de 40% das metas a partir de 1º de junho em relação ao mês de maio. Alguns itens, como consórcios, deverão sofrer redução de até 60% das metas em junho na comparação com maio.

O diretor-regional do Bradesco mencionou que a questão das unidades de negócios sem vigilantes e apenas com caixas eletrônicos é um projeto nacional que será debatido nacionalmente. Ele reiterou que não haverá demissões.

Cobrança de metas e uso de equipamentos de proteção

Há duas questões fundamentais em que os dirigentes sindicais insistiram. Os gestores estariam errando a mãos, cobrando metas de forma abusiva e até desrespeitosa diante de um período de recessão com retração no volume de negócios. A outra foi o uso de EPIs.

O diretor-regional Altair Luiz Guarda chegou a pedir que um assessor entrasse na reunião virtual para dizer que providências sobre a cobrança abusiva de metas estavam sendo tomadas.

Outra questão disse respeito ao uso de EPIs. Neste caso, o diretor afirmou que o banco disponibiliza máscaras, higieniza as agências, mas que nem todos os funcionários usam a proteção.

Os dirigentes sindicais solicitaram ao diretor-regional que houvesse maior volume de comunicação com os bancários e reforço na importância de que cuidar da sua própria saúde significa, em tempos de pandemia, significa cuidar da saúde dos familiares e dos próprios clientes.

Também participaram da reunião o presidente em exercício do SindBancários, Luciano Fetzner, o diretor de Saúde da Contraf-CUT e integrante do Comitê de Crise nacional que reúne o Comando Nacional dos Bancários e da Fenaban, Mauro Salles, o integrante do COE Bradesco do RS, Sandro Cheiran, e o diretor da Fetarfi-RS e funcionário do Bradesco, Edson da Rocha.

Fonte: Imprensa SindBancários

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