Receita para o próximo ano supera 2021 para responder aos desafios que virão
O Plano Orçamentário de 2022 do SindBancários foi aprovado por unanimidade em assembleia virtual realizada na noite desta terça-feira (28). Os recursos foram fixados em valor superior ao do ano passado, e na opinião do presidente Luciano Fetzner, estão à altura dos desafios de 2022.
“Será um ano importante e de muitas lutas. Teremos Campanha Salarial, eleições majoritárias e precisamos lembrar a todos os (as) associados (as) que a fonte principal de nossas receitas ainda vem das mensalidades. Por isso, precisamos ampliar filiações para continuar a luta”, pontuou.
Luciano destaca que ano após ano, o sindicato tem reduzido despesas ordinárias e alocado recursos em aplicações e fundos de luta. Uma precaução como resposta ao sufocamento sofrido pelos sindicatos com a Reforma Trabalhista (2017), em razão do fim do imposto sindical.
“Estamos assegurando recursos para resistir às investidas de desmonte do patrimônio público, como as ameaças de privatização do Banrisul, Caixa e Banco do Brasil. E lutar contra as demissões nos bancos privados”, exemplificou. Mesmo com todos os ataques, diz, “o SindBancários segue vivo e na luta em defesa da categoria bancária”, concluiu.
Participação
Mesmo com a previsão de despesas bem próximas à receita, o saldo do sindicato é positivo, “sobretudo pela transparência na gestão de recursos”, aponta o Diretor Financeiro, Tiago Vasconcellos Pedroso.
“Vamos para o segundo ano de orçamento participativo no sindicato, uma vitória muito importante para a categoria pois não só traz transparência para a gestão dos recursos financeiros, como dá legitimidade ao sindicato e sentido para sua luta, uma vez que as decisões são tomadas de forma colegiada e coletiva”, comemora o diretor ao saudar o sucesso do modelo, que foi adotado após alteração do estatuto do sindicato, em 2021.
Em 2022, já estão previstos R$ 100 mil para projetos do Orçamento participativo. Acompanhe as notícias sobre o OP do SindBancários no nosso site.
Texto: Marcus Perez com edição de Manoela Frade
Fonte: Imprensa SindBancários