Servidores estaduais realizam assembleia unificada contra pacotaço de Sartori nesta terça, 13/12

Os sindicatos que representam os servidores públicos estaduais realizam na terça-feira, 13/12, às 14h, no Largo Glênio Peres, no centro de Porto Alegre, uma assembleia unificada contra o pacotaço de maldades do governador José Ivo Sartori (PMDB), que foi enviado para a Assembleia Legislativa e se encontra em regime de urgência para ser votado até o dia 21. Com apoio da CUT-RS, a mobilização está sendo convocada pelo Movimento Unificado dos Servidores/RS.

Entre os projetos de Sartori estão a extinção de nove fundações e da Corag, a demissão de 1.200 funcionários concursados, o fim do plebiscito para fazer a privatização da CEEE, Sulgás e CRM, o escalonamento dos salários e o parcelamento do 13º dos servidores.

“Repudiamos essas medidas perversas, há muito tempo defendidas pelas federações empresariais, na visão de um estado mínimo para a população, mas sempre generoso com as elites econômicas”, afirma a secretária-geral da CUT-RS, Simone Goldschmidt.

Ex-presidenta do Cpers Sindicato, Simone alerta que “os servidores estão sendo duramente castigados pelo pacotaço e, para evitar a aprovação, é preciso dar uma resposta conjunta e contundente ao governo, a fim de aumentar a pressão sobre os deputados e as deputadas estaduais, para que votem contra esses ataques descabidos, que demitem e retiram direitos dos servidores, desmontam e privatizam estatais, prejudicando os serviços públicos e a sociedade gaúcha”.

Nenhum serviço público a menos

Sob a chamada “Nenhum serviço público a menos”, o Movimento Unificado dos Servidores do RS está distribuindo um material de convocação da assembleia, alertando para que ninguém caia na campanha da mídia manipuladora a favor do pacotaço.

“Todos os dias e o dia todo comentaristas de TV, rádio e jornal tentam convencer a população que não há saída senão demitir e privatizar. Eles escondem a verdade da população. Já fizeram isso para ajudar o governo Britto nas privatizações quando afirmavam que a venda das estatais e os PDVs (Programas de Demissão Voluntária) iriam tirar o Estado da crise”, alerta o panfleto.

O material apresenta cinco perguntas que não calam:

1)    Por que Sartori não cobra os grandes devedores de ICMS?

2)    Por que no pacotaço não tem nenhuma medida para combater a sonegação?

3)    Quanto vai custar para os cofres públicos contratar na iniciativa privada os serviços dos órgãos que serão extintos?

4)    Quem são as empresas que serão contratadas?

5)    Por que o governador não se propõe a reduzir o número de cargos de confiança? Só no seu gabinete são 300 CCs!

Simone salienta a importância do comparecimento massivo dos servidores. “Contamos com a participação de funcionários e funcionárias da capital e do interior do Estado, pois é hora de mostrar unidade, força e capacidade de mobilização para barrar essa política neoliberal de Sartori e Temer”, ressalta a dirigente da CUT-RS.

Fonte: CUT/RS

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