Sartori pressiona Assembleia Legislativa para que derrube necessidade de plebiscito para venda de estatais

A sanha privatista do atual governo do Rio Grande do Sul, que ameaça as grandes empresas estatais do estado, foi reconhecida claramente por José Ivo Sartori, em pronunciamento público no Palácio Piratini, na manhã desta quarta-feira, 05/04. Sartori bateu de novo na tecla da “necessidade da aprovação” pela Assembleia Legislativa de seu “pacote de austeridade”. E citou nominalmente a CEEE, a CRM e Sulgás como estatais que ele pretende incluir na negociação da dívida do RS com o governo federal. Além disso, Sartorão insistiu para que os deputados estaduais aprovem o fim da necessidade de plebiscito para a venda das empresas.

Bem recebido” por Temer

Esta caminhada precisa ter continuidade”, disse ele. “Nós procuramos arrumar a casa”, completou. Sartori ainda comentou que foi “muito bem recebido” em Brasília pelo ilegítimo Michel Temer e seu ministro da Fazenda, o banqueiro Henrique Meirelles. “Já sabemos que alguns acertos foram estabelecidos no Tesouro Nacional para mostrar que o RS é diferente de outros estados, porque fizemos o dever de casa. Nós precisamos sim da ajuda federal e do regime de recuperação fiscal”, argumentou.

Ameaça ao Banrisul prossegue

O governador privatista, que mandou os professores buscarem seu piso numa loja de construção ainda durante a campanha eleitoral, demonstra que seu projeto é vender sim estas três empresas públicas, que são lucrativas para o Rio Grande do Sul. Mas, ao defender o fim do plebiscito, mostra que também o Banrisul corre riscos de ser privatizado ou federalizado, caso o governador consiga aprovar a PEC que enviou à Assembleia, pedindo o fim da obrigatoriedade dos plebiscitos.

Passa boi, passa boiada

Se a porteira do plebiscito for aberta”, afirma o presidente do SindBancários, “vai passar um boi e depois a boiada toda”, como diz o ditado gaúcho”. Everton Gimenis desmascara a estratégia do governo neoliberal de Sartori, que procura sucatear as empresas públicas gaúchas, como a CEEE para depois, mostrar índices negativos e poder privatizá-las com mais facilidade.

Resistência

É um truque antigo, mas se a maioria da sociedade gaúcha resistir ao desmonte das nossas estatais, podemos impedir que Sartori e os interesses privatistas que ele representa acabem com os empregos e a autonomia do Rio Grande do Sul”, emendou o líder sindicalista.

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