Privatização: empregados da Caixa não confiam na palavra do presidente

Pedro Guimarães nega privatização mas enviou pedidos de propostas para bancos de investimento para área de Seguridade

O povo brasileiro vive momentos de insegurança desde que o atual presidente da Caixa, Pedro Guimarães, assumiu a direção do banco. Ele declarou ao jornal Estado de S. Paulo, no último sábado, 11/05, que “a Caixa não será privatizada na atual gestão do presidente”, contrapondo informações publicadas nas redes sociais. Porém, a afirmação foi feita um dia depois dele mesmo dizer que a instituição já enviou a bancos de investimentos as chamadas “RFPs” – pedidos de propostas, na sigla em inglês. O que significa que Caixa deu início ao processo de escolha dos bancos de investimentos que vão coordenar a oferta inicial de ações (IPO) de sua empresa de seguridade.

Seguridade

Segundo o jornal Valor Econômico, a instituição vai receber, num período de dez dias, as propostas dos interessados em participar da operação, prevista para o segundo semestre. “Não podemos confiar na palavra do presidente. Ele diz que não vai privatizar, um dia depois de anunciar o início do processo de IPO. Está claro que ele quer ludibriar os empregados, com afirmações mentirosas. Nós defendemos a Caixa 100% publica por completo, sem o fatiamento das diversas empresas que a compõe”, disse Sérgio Takemoto, secretário de Finanças da Contraf-CUT e empregado da Caixa.

Controle social

“Quando se fala em ampliação do controle social nas empresas públicas é preciso ter em mente a transparência e a democratização, não a venda do patrimônio, que é de todos os brasileiros”, avaliou a coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e conselheira do Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano. “Vamos prosseguir mobilizados para tentar evitar essa e outras vendas”, destaca a coordenadora do comitê.

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