“Os bancos públicos não irão se salvar sozinhos”, afirma presidente da CUT-RS

Fala de Claudir Nespolo aconteceu em evento com novos delegados sindicais, na sede da Fetrafi-RS, dia 26

Na última sexta-feira, 26/04, os novos delegados (as) e dirigentes sindicais do Banrisul, da Caixa e do Banco do Brasil tiveram a oportunidade de debater e se aprofundar sobre os principais assuntos relacionados à classe trabalhadora diante da conjuntura política do Brasil. Na abertura do encontro, realizado na Fetrafi-RS, em Porto Alegre, o presidente da CUT/RS, Claudir Nespolo, lembrou que é papel dos delegados a luta em defesa dos bancos públicos e contra a reforma da Previdência. “Ajude a criar correlação de forças em seu local de trabalho. Os bancos públicos não vão se salvar sozinhos. Vocês, delegados e dirigentes sindicais não vão se salvar sozinhos com essa onda que está aí. Só iremos nos salvar como classe trabalhadora”, lembrou.

PEC da Previdência

Sobre a PEC da Previdência, Claudir afirmou que o governo Bolsonaro tenta “passar uma conversa” sobre a necessidade de mudança na aposentaria dos brasileiros, da mesma forma que o governo do ex-presidente Temer fez com a reforma trabalhista. “Utilizaram como argumento que a reforma trabalhista iria gerar empregos no Brasil e o resultado foi justamente o contrário. O desemprego só aumentou. Agora, fazem o mesmo discurso para aplicar a reforma da Previdência”, disse. O presidente da CUT/RS ressaltou que os delegados devem fazer o debate sobre o assunto em suas bases. “Nós contamos com vocês e com certeza os sindicatos também contam com seus delegados para fazer a defesa da classe trabalhadora”, concluiu.

Sader: conjuntura nacional

Na sequência, o sociólogo paulista Emir Sader fez uma palestra sobre conjuntura nacional. Resgatando toda a história política do Brasil e da América do Sul, ele fez duras críticas aos governos neoliberais que “apenas fazem ajustes fiscais, o que aumenta a recessão e gera massas de desempregados”. Sobre o governo de Jair Bolsonaro, Emir avalia que o modelo econômico é a sua maior fragilidade, pois afeta diretamente o emprego, o trabalhador e o salário. Segundo ele, o apoio popular de Bolsonaro vem caindo em virtude desta agenda.

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