A nova edição do jornal “O Bancário” já está disponível para a categoria. Em abril, o jornal traz assuntos variados, como atividades nas áreas de saúde, jurídico, esportes, cultura, além do tradicional Giro pelos Bancos, entre outros temas de interesse dos bancários e bancárias.
O destaque de capa é o Plano de Cargos, Funções e Salários (PCFS) do Banrisul. Nos últimos dias, o assunto tem dominado a pauta dos Banrisulenses e, desde que foi divulgado, o Plano tem levantado muitas dúvidas. Uma coisa, porém, é certa: o Banrisul não discutiu a proposta com o movimento sindical. Ela foi definida em gabinete, sem debate, por uma consultoria contratada.
Outra coisa também é certa: o PCFS não é transparente, não deixa claros os critérios de promoção que serão avaliados pelo Banco e nem garante que os colegas do Banrisul terão realmente a oportunidade de ascenderem na carreira. O Banco deu um prazo aos seus empregados: 20 de abril. Essa seria a data-limite para que eles decidam se querem ou não migrar para o novo plano. Contudo, para o Comando Nacional dos Banrisulenses, é importantes esticar o prazo para que se tenha mais tempo de análise.
Em plenária realizada na quarta-feira, 6 de abril, cerca de 900 banrisulenses estiveram presentes e 96% deles declararam em enquete que não se sentem seguros para migrar. Para a maioria dos presentes, é preciso primeiro entender todos os pormenores da proposta. Por isso, a recomendação do Sindicato é: não migre!
Como analisado pela assessoria jurídica do SindBancários, a proposta é ruim. Utiliza várias terminologias modernizantes e pretensamente inovadoras, mas é um nada indo para lugar nenhum. Acaba com as progressões por antiguidade na carreira, extingue o adicional de dedicação integral para os novos trabalhadores que forem comissionados, estabelece critérios de progressões por mérito confusas, subjetivas e baseadas em condições de avaliação sem parâmetros; não aponta nenhum ganho para quem fizer a opção. A proposta é de duvidosa legalidade jurídica e provavelmente vai gerar um passivo trabalhista enorme para o Banco.
Confira a última edição de “O Bancário”: