O processo de vendas de ações do Banrisul, promovido pelo governo Sartori e direção do banco nos dias 10 e 27 de abril, chama a atenção de toda a sociedade gaúcha em função do grande número de dúvidas que podem levar à descoberta de irregularidades. “Há muitas questões em aberto que precisam ser muito bem explicadas por Sartori e pela cúpula do Banrisul”, diz o presidente do SindBancários, Everton Gimenis.
Por isso mesmo, na manhã da terça-feira, 08/05, diretores do Sindicato manterão audiência com o procurador-geral da Justiça-RS, Fabiano Dallazen, no Ministério Público de Justiça (MPJ) solicitando atenção do órgão para investigar as operações de venda dos papéis. Na sexta-feira, 4/5, a Fetrafi-RS e o SindBancários, por meio de seus advogados, já haviam protocolado Denúncia/Reclamação junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Pedimos esclarecimentos sobre aspectos obscuros dos dois leilões realizados. Na semana passada, os representantes dos bancários já haviam procurado o Ministério Público de Contas (MPC-RS) e entregue ao procurador-geral, Geraldo Da Camino, uma representação muito bem fundamentada em 17 páginas, pedindo a suspensão e a urgente investigação da venda de ações, assim como da assembleia geral de acionistas realizada no dia 10/4.