Em Porto Alegre, haverá uma ciranda de mulheres com ato, às 11h, junto ao Monumento ao Expedicionário, no Parque da Redenção.
Mantendo viva a mobilização em defesa da democracia e contra as ameaças de golpe por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL), que ataca as urnas eletrônicas e promove atos antidemocráticos, as mulheres em todo o Brasil irão às ruas neste sábado (13) para lutar contra a fome, a miséria, a reforma trabalhista e contra a violência de gênero. Manifestações estão marcados em várias cidades do país.
Em Porto Alegre, haverá uma ciranda de mulheres com ato, às 11h, junto ao Monumento ao Expedicionário, no Parque da Redenção.
A atividade é parte de uma agenda de mobilizações que seguirá durante todo o período eleitoral e que incluem novos protestos de rua, já previstos para o dia 10 de setembro, em defesa da democracia. As mulheres farão também novas manifestações no próximo mês.
Luta pela democracia e contra a violência de gênero
Organizados pelos movimentos de mulheres da CUT e centrais sindicais, de partidos políticos de esquerda e de diversos movimentos sociais e feministas, como a Marcha Mundial das Mulheres (MMM), o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras sem Terra (MST) e o Levante Popular da Juventude, entre outros, os atos integram a mobilização dos mais diversos setores da sociedade que repudiam as investidas de Bolsonaro contra o nosso sistema eleitoral e contra a ordem democrática do país.
Em 2018, as mobilizações das mulheres já expressavam oposição ao então candidato Jair Bolsonaro por seu histórico fascista de misoginia, machismo e homofobia. Agora reforçam a jornada nacional pela democracia.
Além da defesa da democracia, as mulheres lutam contra os desmontes promovidos desde o golpe que derrubou a presidenta Dilma Rousseff (PT), em 2016, e que pioraram as condições de vida do povo brasileiro, especialmente das mulheres.
“O movimento ‘Mulheres juntas pelo Brasil’ vem para reforçar e manter vivo esse espírito de luta, que é histórico, em torno da luta pela democracia, contra essa violência que estamos vivendo contra o povo brasileiro”, afirma a secretária nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Juneia Batista.
Brasil não aguenta mais nenhum golpe
A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-RS, Mara Weber, lembra que “as mulheres estiveram à frente da tropa contra o golpe à presidenta Dilma e na resistência ao avanço do retrocesso civilizatório que representava a candidatura Bolsonaro, com o movimento ‘Ele Não!’ A defesa da democracia está na pauta das mulheres porque sabemos que só uma sociedade democrática e participativa dialoga com a emancipação humana a todas as formas de opressão”.
“Nesse dia 13, o movimento ‘Mulheres Juntas pelo Brasil’ estará nas ruas e na luta para defender a democracia e um projeto que valorize a vida no planeta, garanta renda e empregos, alimento, educação e saúde de qualidade para nossas filhas e filhos e que aponte um futuro generoso sem violência”, salienta.
Para Mara, “essa não é uma luta só das mulheres e, por isso, convidamos todas, todos e todes a estar com a gente nesse importante dia de luta pela democracia e eleições livres e democráticas. O Brasil não aguenta mais nenhum golpe”.
Fonte: CUT-RS com informações da CUT Brasil