Itaú fecha agências sem vigilantes e expostas à violência após derrotas na Justiça

O Itaú tentou se fazer de morto mas o SindBancários mostrou que está atento. Dentro de um projeto de gestão que a gente já conhece e que aparece como discurso de eficiência, o banco da família Setúbal tentou empurrar para bancários e clientes do banco no Centro e na Zona Sul um “novo conceito de agência”. Claro que o banco vende esse conceito como se fosse o último grito em tecnologia e autoatendimento. Mas o problema é que essas agências, sem vigilantes, sem portas giratórias e sem vidros à prova de bala como manda a lei, são vulneráveis e não podem seguir funcionando.

Tão logo o banco implantou esse novo conceito em três agências de Porto Alegre, sem portas giratórias, vidros à prova de bala e vigilantes armados, o SindBancários atuou. Entramos com uma liminar que exigia o cumprimento de leis de segurança bancária. Em novembro, a Justiça do Trabalho de Porto alegre acolheu a liminar impetrada pelo SindBancários e proibiu essas agências funcionarem sem obedecer essas normas. O banco então magoou e anunciou o fechamento de duas agências no Centro de Porto Alegre e uma na Zona Sul. (Leia aqui e aqui as decisões judiciais que proibiram o Itaú de funcionar de forma precária e que oferecesse riscos a bancários e clientes).

O presidente do SindBancários, Everton Gimenis, afirmou que não irá permitir que os bancos exponham os colegas aos riscos decorrentes de roubos e assaltos, como muitas vezes já aconteceu. “Em favor da lucratividade cada vez maior dos banqueiros, a vida dos colegas, bem como a de clientes, está sendo colocada em risco. Pressão constante e multas pesadas são necessárias para que as instituições entendam a importância do problema e tomem as atitudes cabíveis buscando evitar a exposição das pessoas à falta de segurança dos bancos”, ressaltou Gimenis.

A diretora do SindBancários e funcionária do Itaú, Cátia Cilene Nobre Nunes, classificou como irresponsável a atitude do Itaú. “O banco comete todos os erros possíveis nesse caso. Fecha postos de trabalho, reduz competitividade e mostra-se intransigente quanto a investimentos em segurança e condições de trabalho. Fechar três agências que não oferecem segurança nem condições decentes de trabalho não é uma solução inteligente. É o reconhecimento da derrota de um projeto absurdo e ilegal de criar agências sem bancários, sem vigilantes, sem portas giratória e, agora sabemos, sem clientes e sem trabalho”, disse a Cátia.
O banco sofreu duas derrotas na Justiça. Em 28 de outubro deste ano, a desembargadora 19ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, Brígida Joaquina Charão Barcelos Toschi, reconheceu que a segurança no local de trabalho é elemento essencial para os trabalhadores e que é ilegal o funcionamento da agência comercial sem as condições de segurança previstas na legislação. Ela, inclusive, havia reiterado que as chamadas agências de negócios do Banco Itaú não funcionassem sem porta de segurança e vigilantes armados. (Leia aqui)
No dia 4 de novembro, o Tribunal Regional do Trabalho concedeu uma liminar complementar ao mandado de segurança que já havia sido ajuizado pelo SindBancários e determinou a proibição do banco Itaú em abrir agências ou postos de atendimento sem portas giratórias, vidros à prova de bala e vigilantes armados. (Leia aqui)
Fonte: Imprensa SindBancários

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