Governo quer votar em fevereiro a PEC que acaba com exigência de plebiscito para a venda da CEEE, Sulgás e CRM

Se alguém ainda tinha qualquer dúvida da intenção do governo privatista de Sartori ir até as últimas consequências para a venda de grandes empresas públicas do estado – como CEEE, Sulgás e CRM – embora todas as negativas, respostas incompletas e silêncios de José Ivo Sartori, agora pode ter certeza. Para garantir quórum favorável e suficiente na Assembleia Legislativa, para aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que acaba com a exigência de plebiscito para vender as empresas públicas, o governo quer colocar estas medidas em votação no mês de fevereiro.

Segundo o Correio do Povo/Rádio Guaíba, com isso a administração Sartori evita convocar sessão extraordinária em janeiro para colocar em pauta os 13 projetos remanescentes de seu “pacotaço” neoliberal, correndo o risco de não haver quórum suficiente para aprovação.

Nova Mesa Diretora

Em janeiro, explicou o chefe da Casa Civil, Márcio Biolchi, a única data possível seria o dia 30. Mas, na sua opinião, há possibilidade de a sessão se estender pela madrugada, não vencer a pauta, e acabar sendo retomada já no dia 31, quando assume a nova Mesa Diretora da Casa.

Neste caso, a “solução” para os planos do governo é colocar em votação os projetos, entre eles duas PECs – a do fim da necessidade de plebiscito para a venda das três empresas estatais ligadas ao setor energético, e a que prevê alteração no cronograma de pagamento dos servidores – durante o período ordinário, em fevereiro. Biolchi diz não ver nenhuma ameaça aos planos privatistas de Sartori pelo fato de, a partir de fevereiro, a Assembleia ser presidida pelo deputado Edegar Pretto, do PT. “Tem maturidade para comandar a Casa”, disse.

Risco concreto aos bancos gaúchos

Para o presidente do SindBancários, a determinação de derrubar a PEC que exige realização de plebiscito para a venda de estatais, mostra que, de fato, os bancos públicos gaúchos também correm risco real, até o final do mandato do neoliberal José Ivo Sartori. “Sartori vem mostrando que não hesita em mentir e negar suas intenções, enquanto age concretamente contra a ideia de um estado forte e com políticas sociais e estrutura bancária própria”, completou Everton Gimenis.

Fonte: Imprensa SindBancários com informações da Rádio Guaíba

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