Gestão do Santander está com prática de assédio moral e discriminação de bancários

A gestão do Banco Santander continua com a prática de assédio moral contra seus trabalhadores. O fato novo que está chegando ao Sindicato dá conta de que o Banco está chamando empregados que retornaram de afastamento do trabalho por motivo de doença e fazendo cobranças, relacionadas aos motivos do afastamento, insinuando a estes trabalhadores que esta conduta (terem ficado doentes e se afastado do trabalho), não é simpática aos interesses do Banco.

Alguns gestores da instituição financeira, não se sabe se em nome do banco ou por pura perversidade pessoal, chamam os trabalhadores que estão retornando de algum afastamento decorrente de auxílio-doença, para uma “conversa” extremamente constrangedora. A informação que chega ao Sindicato indica quais são os gestores que estão tendo esta prática, caracterizando assédio moral e de conduta discriminatória ao bancário adoecido.

Além do fato acima, o Sindicato denunciou à direção do Banco, uma outra situação bastante grave, que uma empregada foi demitida por ordem direta de um superintendente do Banco e que não era o superior hierárquico da trabalhadora. Segundo foi apurado e comprovado pelo Sindicato, esse gestor teria ordenado por telefone que a avaliação da bancária fosse 2,4. Isso significa uma avaliação ruim, que justificaria uma demissão. A trabalhadora estava enquadrada como gerente de negócios e foi demitida apesar de ter sempre excelentes avaliações e atingimento de metas em todos os bimestres.

Uma incoerência porque, no ano de 2017, a funcionária bateu a meta com recorrência em todos os meses do referido ano ganhando prêmio de destaque pela sua competência e seriedade no seu trabalho, inclusive sendo a primeira colocada da Regional no seu segmento e a segunda da Rede Sul. Após a funcionária ter acesso à sua nota, ela pediu um feedback de sua avaliação, o que, no seu entendimento, seria o certo, o Superintendente avisou que iria na agência dar o retorno da avaliação, porém 2 dias após, a funcionária foi demitida sem justificativa alguma.

Mas, por que este gestor, que é o mesmo que faz a cobrança aos empregados afastados, fez isso? Fez isso por que a bancária é esposa de um dirigente sindical. Então vemos uma prática assediadora e discriminatória dos trabalhadores por parte do Santander.

A situação foi narrada para os representantes do banco e estamos aguardando uma posição. Deixamos claro, porém, que é inadmissível nas modernas relações de trabalho, práticas de perseguição, coação e constrangimento contra trabalhadores. O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e região juntamente com a FETRAFI-RS (Federação dos Trabalhadores Bancários e Financiarios) e CONTRAF-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro) repudiam veementemente esta atitude arbitrária e persecutória.

Crédito foto: Guilherme Santos/SindBancários

 

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