Um grupo de funcionários da Fundação Piratini, responsável por TVE e FM Cultura, iniciou uma vigília em frente ao Palácio Piratini e à Assembleia Legislativa, na noite da segunda-feira, 22/11, em Porto Alegre. O grupo protesta contra o projeto de extinção da fundação e da geração de conteúdo próprio da emissora educativa no RS. Gradis impedem acesso direto às calçadas do Parlamento e da sede do Executivo.
ARI critica o governador
Em nota oficial, a Associação Rio-Grandense de Imprensa (ARI) criticou o projeto de Sartori. “A proposta de extinção da TVE que será levada à Assembleia pelo governo do estado causa estupefação a todos os rio-grandenses. Trata-se de uma emissora que não é do Governo, mas sim, Pública”, salientou. “Não se trata apenas de uma operadora de televisão, mas sim de incentivadora na difusão da capacidade criativa dos melhores valores da nossa cidadania”, acrescenta a nota.
Trabalhadores mobilizados
O Semapi, sindicato que representa os servidores das fundações estaduais no Rio Grande do Sul, garantiu que vai se mobilizar contra o pacote de medidas de combate à crise anunciado na segunda-feira, pelo governador José Ivo Sartori.
Defesa dos direitos e empregos
“O projeto neoliberal hoje está representado por Sartori no Rio Grande do Sul, como aconteceu nos anos 90”, diz o presidente do SindBancários. “Isto significa redução do estado, corte de trabalhadores, de salários e de direitos, para aumentar o lucro do rentismo internacional. Hoje, todos os setores do trabalho precisam ficar unidos em defesa dos empregos e dos direitos comuns. Estamos solidários com os trabalhadores da Fundação Piratini, até por representarem uma alternativa à mídia comercial”, concluiu Everton Gimenis.
Fonte: Imprensa SindBancários com informações da Rádio Guaíba e foto do Clic RBS.