Fechamento de agência do Santander por Covid-19 serve de alerta

Caso de trabalhadora da limpeza infectada provocou fechamento de agência em Gravataí que tem 70,3% da população vacinada com ao menos uma dose

O fechamento da agência do Santander de Gravataí na manhã da quinta-feira, 7/10, acendeu um alerta sobre o perigo que a pandemia ainda representa para os(as) bancários9as) que voltaram ao trabalho presencial no início de outubro e para os clientes. Esta agência vai ficar fechada até segunda-feira, 11/10, até que todos os colegas façam os testes e comprovem que não estão doentes de Covid-19.

O mais complicado e que traz muito medo para dentro das agências é que a funcionária da limpeza que atua na agência Gravataí do Santander já havia sido vacinada com a segunda dose. Quer dizer, ela estava com o esquema vacinal completo, com duas doses de vacina ou uma dose única.

O SindBancários e o Comando Nacional dos Bancários têm alertado os bancos públicos e privados sobre os riscos para a saúde e a vida de colegas e de seus familiares que o retorno oferece. O Santander, apensar de ter aplicado o protocolo de sanitização completo, tem pressionado colegas do grupo de risco e coabitantes de parentes com comorbidades a voltar imediatamente para o trabalho presencial.

É uma roleta russa. Os números da vacinação em Gravataí mostram exatamente isso. Neste município, segundo o Monitoramento da Covid-19, da Secretaria Estadual de Saúde, 70,3% da população já recebeu ao menos uma dose de alguma das vacinas da Covid-19.

Outros 46,5% da população de Gravataí estão cobertos pelo esquema vacinal completo (duas doses ou dose única). A dose de reforço já chegou para 2.093 moradores de Gravataí.

Em todo o Estado do Rio Grande do Sul, 92,7% da população já recebeu a primeira dose, sendo 66,7% da população adulta com o esquema vacinal completo.

Então, cabe afirmar. Aquilo que os dirigentes sindicais em todo o país vêm dizendo começa a se comprovar com esse caso do Santander. Quantas outras agências poderão fechar? E quantos outras vidas estão em risco? O que se pode dizer é que o pior ainda não passou.

Podemos estar diante de uma nova cepa de coronavírus que foge ao escopo das vacinas. Isso está cada vez mais claro e fazendo mais sentido. Ainda mais que o Brasil se aproxima dos 600 mil mortos desde fevereiro de 2020. Definitivamente, a pandemia ainda não terminou, e as agências bancárias reúnem colegas que estão com muito medo, temendo pelas suas vidas e pelas suas saúdes.

O diretor do SindBancários e responsável pela Zonal de Gravataí, Eduardo Munhoz, faz um apelo às autoridades e aos bancos públicos e privados. “Temos que voltar ao esquema anterior. Está mais do que na hora de os bancos reduzirem horário, voltar a fazer escalas com menos pessoal nas agências e programar os atendimentos. As agências bancárias são um risco para nossos colegas e para os clientes”, avaliou Eduardo.

Fonte: Imprensa SindBancários

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