As provas que mostram sem sombra de dúvidas que a corrupção no governo Temer continua apontam um caminho de luta e uma oportunidade para os trabalhadores. Um governo sem nenhum rumo, afogado na lama da corrupção não tem mais força para fazer o que as grandes empresas, incluídos aí os banqueiros, cobram que faça: aprovar as Reformas da Previdência e Trabalhista e reverter a terceirização aprovada na Câmara. Por isso é tempo de os trabalhadores ocuparem as ruas e lutar para que as reformas sejam barradas no Congresso Nacional e os nossos direitos que tanto lutamos para conquistar sejam preservados e ampliados.
Nesta sexta-feira, 19/5, a partir das 17h30, a CUT-RS, junto com outras centrais sindicais, chamam para mais um ato na Esquina Democrática em Porto Alegre. O nosso alvo tem que ser a saída imediata do presidente interino Michel Temer e ocupar Brasília para pressionar Deputados, senadores e até ministros do STF por uma agenda favorável aos trabalhadores. Vamos ocupar Brasília, a partir de 24/5, e fazer pressão.
Está dado e o SindBancários sempre alertou, que o impeachment foi um golpe. Mas não somente um golpe na classe política. Um golpe orquestrado por grandes empresários que ainda querem jogar nas costas dos trabalhadores a conta da crise financeira. Entendemos que o voto direto neste momento é um fator fundamental para a superação da crise institucional e capaz de jogar no lixo da história esses tempos de ataques aos nosso direitos de trabalhadores.
O presidente do SindBancários, Everton Gimenis, alerta os bancários para que fiquem atentos aos movimentos da política nacional. Pode estar ocorrendo uma manobra para tirar da decisão do povo brasileiro a escolha de seu próprio futuro. “Depois dessas denúncias todas, a nossa mobilização tem que ser nas ruas, com participação, para defender a agenda dos trabalhadores. Precisamos barrar as reformas com urgência e chamar eleições diretas. Não podemos deixar nas mãos de grandes empresários sonegadores o nosso destino. Nem deixar nas mãos desse Congresso Nacional corrupto a escolha do próximo presidente em eleição indireta. Corremos um grande risco de ficarmos nas mãos de um presidente sem o crivo do voto popular e que vai continuar a agenda de ataques aos nossos direitos de trabalhadores”, alerta Gimenis.
O presidente do Sindicato se refere ao Artigo 81 da Constituição Federal. Tal artigo refere a possibilidade de eleição indireta, reunindo o Congresso Nacional (deputados e senadores), para eleger um presidente-tampão até o fim de 2018. “As elites do nosso país, os endinheirados, aqueles que financiam a eleição de muitos deputados vão tentar achar um candidato que se comprometa em continuar os ataques aos nossos direitos. Nas eleições diretas, os trabalhadores terão a oportunidade de eleger quem os defenda”, acrescenta Gimenis.
Por isso é importante os bancários ficarem atentos às agendas de lutas convocadas pelas centrais sindicais. A Esquina Democrática é o nosso caminho, assim como ocupar Brasília e mostrar que trabalhador não aceita perder nenhum direito. Barrar as reformas, defender nossos empregos e os bancos públicos têm que ser o nosso objetivo nesta hora. Confira a agenda de mobilização da CUT-RS.
Eles querem manter os seus privilégios retirando nossos direitos
> Projeto quer conceder R$ 100 bilhões às empresas de telefonia
> Perdão de dívida de 25 bilhões do banco Itaú em impostos.
> Anistia bilionária de 90% para a dívida de R$ 1 trilhão dos grandes fazendeiros do agronegócio para garantir 110 votos a favor das reformas da previdência e trabalhista da Bancada Ruralista na Câmara dos Deputados
> Apenas 14 deputados milionários devem mais de 170 milhões em imopstos.
Agenda de mobilização
Sexta-feira, 19/5, às 17h30, acontece mais um ato “Fora Temer” e “Diretas já”, na Esquina Democrática.
Domingo, 21/5, às 11h, a mobilização acontece no Parque da Redenção, junto ao Monumento do Expedicionário.
Quarta-feira (24) será realizado o “Ocupa Brasília” e às 17h30 haverá ato na Esquina Democrática em Porto Alegre.
Crédito fotos: Anselmo Cunha
Fonte: Imprensa SindBancários