Dia Internacional da Mulher: confira a programação até o 8M para participar da luta que é hoje e sempre

Todo o dia é dia da mulher. Mas tem um dia que a gente costuma se encontrar para fortalecer as bases da nossa luta. Pois o Fórum Estadual das Mulheres, composto pelas centrais sindicais, como a CUT-RS e movimentos sociais, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) e a Marcha Mundial das Mulheres (MMM), definiu uma agenda de atividades de reforço da importância de defender e ampliar os direitos das mulheres que se iniciou na quarta-feira, 28/2, e chega ao 8M. Para quem não sabe, 8M é como mundialmente é reconhecido o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher.

A secretária de Mulheres da CUT-RS, a bancária Ísis Marques, exalta a importância da participação para fortalecer a luta das mulheres num contexto de golpe nos direitos em que as mulheres são as mais afetadas. No ano de 2017 as mulheres mais uma vez unidas protagonizam este momento de denúncia e incorformidade com a agenda golpista imposta por este governo ilegítimo. Não deixarems que nossos pautas permanentes deixem de ser discutidas e reivindicadas neste momento da conjuntura do país. Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres”, diz a secretária estadual de Mulhres da CUT-RS.

Desigualdade

Uma pesquisa, divulgada pela Vox Populi no dia 19 de fevereiro, mostrou que na Dinamarca (país exemplo de boas políticas de licença parental), a desigualdade salarial de gêneros está diretamente ligada à maternidade. No Brasil, essa desvantagem também pode ser sentida pelas mulheres grávidas, porém, as vantagens no desenvolvimento pessoal e profissional são muito maiores.

O economista da Universidade de Princeton, Henrik Kleven, comparou salários de homens e mulheres antes e depois dos filhos e de mulheres com ou sem filhos, e levantou dados curiosos. Na Dinamarca, mães e pais podem dividir licença de maneira que for mais conveniente para o casal, no entanto, a média de tempo usada pelos homens é de apenas 10%.

Para Renata D’albuquerque, colunista do jornal Bem Paraná e autora do artigo “Os filhos e as diferenças salariais entre homens e mulheres”, no Brasil a licença é apenas da mãe, mas a estatística se repete. De acordo com ela, as oportunidades para as mulheres são reduzidas. “Nas semanas iniciais de minha primeira gestação, quando a notícia ainda não tinha sido dada aos colegas de trabalho, recebi uma proposta de transferência de departamento que representaria uma promoção. Éramos pares eu e meu companheiro na mesma empresa. Aceitei a proposta e avisei ao futuro gestor sobre o bebê que estava a caminho. Não só o convite foi retirado, como a vaga foi oferecida para o pai da criança que, naturalmente, declinou. ”

Vantagens da gravidez para o trabalho

O que essa empresa e muitas outras não reconhecem é que ao retirar a vaga de uma grávida, assim como aconteceu com Renata, a instituição deixou de se beneficiar com vantagens que a maternidade agrega para o currículo das mulheres. “Estou certa de que para além de todos os outros benefícios, a maternidade é o melhor, mais rápido e mais intenso MBA disponível no mercado”, disse

.

Segundo a jornalista, com a maternidade, a mulher desenvolve suas habilidades em liderança, aumenta a capacidade de antecipar problemas e prever soluções, melhora o gerenciamento de tempo e o foco para desempenhar as tarefas, além de ganhar muito jogo de cintura.

As empresas que não reconhecerem este “MBA” estrão perdendo grandes oportunidades. Não é à toa o número crescente de mulheres empreendedoras no Brasil, criando novos mercados, novas lógicas de trabalho, acrescentando dígitos às suas contas bancárias”, finalizou.

Calendário de Lutas até o 8M

28/2: Abertura do calendário com Esquenta para o 8M. A partir das 17h, no Largo Glênio Peres, os movimentos sociais vão definir pauta das Mulheres para 2018. Panfletagem para entrega de manifesto para a população.

3/3: Atividade da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), com a Batucada Feminista, às 15h, na Praça Júlio Mesquita, também conhecida como Praça do Aeromóvel (Rua Washington Luiz, Centro Histórico de Porto Alegre).

5/3: Panfletagem do Manifesto no Campus Vale da UFRGS durante todo o dia.

6/3: Reunião da Plenária Final do 8M, às 18h30, no Auditório do Cpers (Rua Alberto Bins, 480, Centro de Porto Alegre, 9º andar).

Cronograma do 8M

7h: Ponte do Guaíba: Concentração e caminhada “As Mulheres tomam a Capital do Estado”.

8h: Encontro com as Mulheres organizadas na Rodoviária de Porto Alegre para se unirem à caminhada ”As Mulheres tomam a Capital do Estado”. Início de caminhada em direção à Prefeitura.

15h: Esquina Democrática: Grande Plenária Internacional Unificada de Mulheres. Microfone aberto para intervenções das mulheres que estiverem passando pelo local.

17h: Concentração para o Ato e Caminhada das Mulheres na Esquina Democrática.

Fonte: Imprensa SindBancários

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