Em reunião ocorrida na tarde da sexta-feira, 01/12, em Porto Alegre, a CUT-RS e centrais sindicais decidiram realizar um Dia de Lutas contra a reforma da Previdência na próxima terça-feira, dia 05, após a suspensão da greve nacional marcada para o mesmo dia em função do adiamento da votação prevista na Câmara dos Deputados para a quarta-feira, dia 06. O SindBancários também vai participar das atividades de mobilização. “Este é um momento muito importante de enfrentamento, quando o governo usurpador de Michel Temer, após ter imposto uma Reforma Trabalhista muito dura aos trabalhadores, quer terminar a sua missão destruidora com esta Reforma da Previdência, que se for aprovada inviabiliza a aposentadoria digna no país”, diz o presidente do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região. “É fundamental mantermos a nossa mobilização”, concluiu Everton Gimenis.
Confira o calendário de mobilização em Porto Alegre:
5h – Ato no Aeroporto Internacional Salgado Filho
8h – Concentração em frente à Rodoviária
10h – Ato em frente ao prédio do INSS no centro
12h – Ato na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini
No Interior do Estado serão realizados atos regionais e manifestações em várias cidades, denunciando a reforma da Previdência do golpista Temer.
Além do Rio Grande do Sul, haverá também atos e manifestações em outras capitais e principais cidades do interior dos estados, como forma de mandar recado ao governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) de que “se botar para votar, o Brasil vai parar”.
Mobilização não pode parar
“Trata-se de uma reforma, que é rejeitada pela maioria absoluta da população. Os deputados e senadores, que ousarem votar a favor dessa proposta, que só interessa aos banqueiros, serão marcados na paleta e denunciados em seus redutos eleitorais para que sejam derrotados nas urnas em 2018”, afirma o secretário-geral adjunto da CUT-RS, Amarildo Cenci.
O recuo do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB) já é uma vitória da pressão das entidades sindicais e dos movimentos sociais contra o fim da aposentadoria e em defesa dos direitos, mas a mobilização não pode parar.
“Temos que continuar fazendo pressão sobre o governo e os parlamentares com panfletagens, manifestações, protestos em aeroportos, denúncias da base de apoio do governo e envio de mensagens para os seus gabinetes”, salienta Amarildo.
“Mais do que nunca é fundamental permanecer em estado de alerta e reforçar a a resistência e a luta para impedir a votação dessa nefasta reforma, que retira direitos básicos da classe trabalhadora. Não aceitamos retrocessos. Nenhum direito a menos”, conclui o dirigente da CUT-RS.
Também participaram da reunião, realizada na sede da Fecosul, dirigentes da CTB, UGT, Nova Central, Força Sindical, Intersindical, CSB, CGTB e CSP-Conlutas.
Fonte: CUT-RS