Desobrigação do uso de máscara contribui para aumento de casos
A transmissão da Covid-19 segue em alta no Brasil. A variante dominante, ômicron, possui elevado poder de reinfecção, mas, graças às vacinas, o risco de Covid longa é menor. O Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários) reforça que os bancários e bancárias não devem se descuidar das medidas protetivas contra a Covid-19, principalmente nos locais de trabalho, mesmo com a desobrigação do uso de máscaras.
No Rio Grande do Sul, a média móvel de óbitos da última semana é de 17 vítimas da doença a cada dia. Houve aumento de 240% em relação com a média de 14 dias atrás, quando o índice era de cinco óbitos diários. São 13 dias consecutivos de alta na medição. Todavia, a grande diferença é justificada pelo período sem notificações no estado, há cerca de duas semanas, por manutenção do sistema do Ministério da Saúde.
Por conta desse quadro e da superlotação das emergências nos hospitais de Porto Alegre, o SindBancários transferiu o Encontro Nacional dos Banrisulenses para o dia 2 de julho, quando ocorrerá de forma totalmente virtual, e adiou sua tradicional Festa Junina. A Festa Julina acontecerá em 15 de julho, no Salão de Festas do Sindicato. A entidade reforça a importância do uso de máscara, principalmente em locais fechados, protegendo não apenas a si mesmo, mas todos ao redor. Além das máscaras, o Sindicato alerta os trabalhadores e trabalhadoras quanto às doses de reforço das vacinas.
Para o secretário de Saúde do Trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Mauro Salles, “as bancárias e bancários devem ficar atentos e cumprir todos os protocolos orientados por especialistas, pois em seu trabalho estão sempre em contato com grande número de pessoas”. Mauro lembra que “essa é a melhor forma de proteger a si mesmo, a própria família e a sociedade como um todo”.
Hoje, o Ministério da Saúde liberou a segunda dose de reforço (quarta dose) para maiores de 40 anos. Serão aplicadas doses para aqueles que tomaram a terceira da AstraZeneca, Pfizer e CoronaVac. Também está liberada a terceira dose para quem já tomou duas da Janssen. A segunda dose de reforço se aplica no mínimo quatro meses após a primeira.
Ainda segundo o ministério, cerca de 120 milhões de pessoas aptas a tomar a segunda dose ou a dose de reforço das vacinas ainda não retornaram aos postos de vacinação de todo o país e seguem desprotegidas contra as manifestações graves da infecção pelo novo coronavírus.
Imprensa SindBancários, com informações da Rede Brasil Atual