SindBancários pede informações e cobra mais medidas preventivas
O SindBancários segue pressionando os bancos para que adotem medidas que protejam seus funcionários e clientes contra o coronavírus. Na tarde da quarta, 18/3, o presidente do SindBancários, Everton Gimenis, e o diretor de Comunicação, Gilnei Nunes, se reuniram com a superintendente de Infraestrutura e Pessoas do Badesul, Sandra Berto, e a coordenadora Melania Lizete Morel, para solicitar informações sobre medidas preventivas e tentar sensibilizar os gestores sobre a implementação de procedimentos eficazes contra o surto.
As gestoras do Badesul explicaram que o banco criou um comitê de crise, que duas vezes ao dia se reúne para analisar a situação, e que a instituição está comprometida em se adaptar aos decretos do governo. Entre as medidas, adotar o teletrabalho para quem está nos grupos de risco e para gestantes, intensificar a higienização das áreas mais expostas e restringir a entrada de pessoas que que viajaram nos últimos 14 dias. Para os funcionários com filhos em idade escolar, a direção está implementando uma escala alternada de trabalho.
O presidente do SindBancários pediu que às gestoras que sejam sensível ao momento. Ele apresentou as medidas que os bancários estão cobrando da Fenaban e pediu que os procedimentos adotados não se restrinjam aos decretos do governo. “É uma responsabilidade de todos nós evitar que essa situação se agrave. O coronavírus já começou a apresentar os primeiros óbitos entre brasileiros e o lucro, o econômico não pode ficar acima da vida das pessoas”, analisou Gimenis.
Já Gilnei lembrou que é preciso tomar medidas agora para evitar algo pior no futuro. “Adotar os procedimentos que estamos sugerindo é uma forma de minimizar os problemas decorrentes do coronavírus, tanto em questão das vidas que podemos salvar quanto à economia. Se paramos agora, é para que tudo volte ao normal o mais rápido possível. Se o coronavírus se descontrolar, teremos um prejuízo muito maior”, observou.
O SindBancários vai continuar cobrando medidas mais drásticas dos bancos. Nesta quarta, a entidade também encaminhou ofícios ao governo do Estado e prefeitura de sua base, cobrando decretos que paralisem as atividades bancários enquanto for necessário.
