Contraf: 15 anos de vida como uma jóia rara do sindicalismo brasileiro

Confederação que unifica e fortalece luta dos trabalhadores do ramo financeiro de todo o Brasil nasceu em assembleia realizada no Paraná, em 2006

Uma década e meia de luta, reivindicação de direitos trabalhistas, greves, paralisações, negociações quase intermináveis com o patronato, condições dignas de atividade profissional, defesa dos bancários frente à ganância de banqueiros e à políticas de arrocho. Uma década e meia de muitas conquistas, reajustes salariais, reconhecimento dos direitos de tod@s contra preconceitos, machismo, racismo e outros males sociais. E hoje, quando o Brasil e o mundo enfrentam os riscos graves trazidos pela pandemia de Coronavírus, a Contraf vive novo momento de articulação e união da categoria para garantir condições de saúde e segurança para os bancários.

Tudo isso está representado e faz parte da história construída – num gesto de união e força redobrada da categoria – nestes 15 anos de fundação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT (Contraf-CUT), em assembleia realizada em janeiro de 2006 em Curitiba, Paraná. Dois meses depois, o resultado da nossa união em uma nova e abrangente entidade já estava com seu devido registro sindical.

Diversas categorias

Vale aqui ressaltar que um dos objetivos da criação da Contraf, além de fortalecer e unificar as lutas dos bancários, foi atender a uma demanda das diversas categorias envolvidas em atividades do sistema financeiro. Muitas delas permanecem à margem da Convenção Coletiva Nacional dos Bancários, embora realizem serviços contratados por empresas que fazem parte das holdings controladas por bancos.

Entre esses profissionais, além de bancários e financiários, encontram-se promotores de vendas, securitários, especialistas em tecnologia da informação, funcionários de bolsas de valores, entre outros. Estima-se que essas categorias ultrapassem um milhão de empregados, ainda com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (Pnad) de 2004.

A pulverização dos trabalhadores brasileiros em cerca de 18 mil sindicatos nos últimos anos tornou obsoleta a organização por categoria profissional, uma vez que eles se relacionam por ramo de atividade e estão envolvidos no mesmo processo.

Além de nascer orgânica à CUT, a Confederação ainda cumpre uma das principais estratégias da Central que é a ampliação da representação dos trabalhadores.

Jóia rara

O presidente do SindBancários de Porto Alegre e Região, Luciano Fetzner, não tem qualquer dúvida sobre o papel fundamental desempenhado pela Contraf-CUT no Brasil:

“A Confederação  Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro é uma jóia rara que possuímos. Em uma país continental e heterogêneo como o Brasil, conseguirmos ter na nossa categoria um instrumento forte e consolidado de unidade nacional é algo a ser exaltado e comemorado! Pois é só com a união intransigente das trabalhadoras e dos trabalhadores que temos condições de encarar em pé de igualdade o formidável poder dos banqueiros. Vida longa à Contraf-CuT!”, afirmou Luciano.

Fonte: Imprensa SindBancários, com informações da Contraf-CUT e sindicatos. Foto: Arquivo Imprensa SindBancários

 

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