A mobilização do SindBancários, dos banrisulenses e de setores organizados da população em defesa do Banrisul público começou cedo nesta terça-feira, 01/12, com concentração em frente ao prédio da Direção Geral do banco, na Rua Caldas Júnior, 108, no Centro Histórico da Capital. Os sindicalistas distribuíram exemplares do jornal Nossa Voz, lembrando que “É tempo de defender o Banrisul de todos” e conversaram com os colegas que chegavam ao trabalho.
Everton Gimenis, presidente do Sindicato, lembrou que a diretoria do banco e o governo estadual têm divulgado que a criação da Banrisul Cartões e Banrisul Seguradora é um bom negócio para o banco. “De fato, pode fortalecer a instituição, mas o problema é que o governo do estado quer vender estas duas subsidiárias, e se isso acontecer o próprio Banrisul ficará enfraquecido, facilitando sua privatização. Por isso, nossa luta é para que a Assembleia Legislativa aprove a criação das empresas somente se também forem aprovadas medidas protetivas que impeçam este esfacelamento”, diz o presidente.
Concentração na Praça
Após a manifestação em frente à DG, os diretores do Sindicato e dezenas de colegas bancários fizeram concentração na Praça da Matriz, entre o Palácio Piratini do Governo do Estado e a Assembleia Legislativa. “É interessante notar que nossa luta em defesa do Banrisul se junta à de outras categorias de funcionários estaduais ameaçados pelas medidas recessivas do governo Sartori, como os policiais e servidores da Justiça”, disse o dirigente do SindBancários.
Vigília na votação
As 12h, também na Praça da Matriz, haverá o Ato Estadual em Defesa do Banrisul. E a partir das 14h, os sindicalistas e outros colegas realizam uma Vigília de acompanhamento da votação dos projetos de criação da Banrisul Cartões e Banrisul Seguradora. “Vamos tomar as galerias e fazer valer a nossa mensagem”, informa Gimenis. “A nossa luta é por salvaguardas que respeitem o artigo 22 da Constituição Estadual. Ali está escrito que nenhum patrimônio público do estado pode ser vendido sem consulta popular”, concluiu.
Fotos: Roberto Vinícius e José Antônio Silva