Nesta terça-feira, 27, os representantes dos trabalhadores e do Santander assinaram o Acordo Coletivo de Trabalho específico dos empregados do banco – aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária –, no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários 2022. A ratificação do instrumento, com validade até 31 de agosto de 2024, ocorreu na Torre Santander, como é conhecida a sede do banco, em São Paulo – SP.
Representando a Fetrafi-RS na assinatura, o diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região e empregado do Santander, Luiz Cassemiro, lembrou que o processo negocial com o banco espanhol foi bastante difícil. “Com a capacidade do coletivo e responsabilidade conquistamos avanços importantes para os empregados e sua valorização. É um trabalho gratificante quando se tem a confiança dos colegas”, observou.
“Seguimos representando os colegas com a mesma disposição de sempre”, complementou Cassemiro, que reforçou ainda que é fundamental que os bancários e bancárias que ainda não estejam sócios da entidade se associem. “Juntos podemos fortalecer ainda mais a luta coletiva do sindicato”, pontuou.
Baixe aqui a ficha de sindicalização.
Confira abaixo as principais conquistas do acordo:
- Extensão do período de amamentação de nove para 12 meses, podendo ser usufruído pelo pai ou pela mãe;
- Manutenção do pagamento de PLR e Programa Próprio sem compensação de um pelo outro, como pretendia o banco;
- Inclusão de uma cláusula de repúdio à violência contra a mulher onde o banco se compromete em apoiar as bancárias vítimas de violência;
- Termo de relações laborais para prevenir e coibir o assédio moral e sexual;
- Reajuste do valor das bolsas de graduação e pós graduação pelo INPC em 2023 e 2024;
- Validade do acordo 1º de setembro de 2022 a 31 de agosto de 2
- PPRS reajustado em 2022 em 8% que será pago em Fevereiro de 2023 em parcela única no valor de R$ 3.355,73;
- Para 2024, será pago o valor reajustado pelo INPC do período, mais 0,5%;
- Estão mantidas as faixas de renda do PPRS – o banco queria subir de 13% para 16%; de 13% a 23% para 16% a 26%; e acima de 23% para 26%.
Imprensa SindBancários, com informações do Sindicato dos Bancários de São Paulo