Colegas do BRDE avaliam avanços na mesa de negociação e preparam mobilização para acompanhar debates sobre PCS

Depois de uma mesa de negociação de quase quatro horas na tarde da quinta-feira, 29/10, os colegas do BRDE voltaram a se reunir no saguão da sede do banco em Porto Alegre para avaliar a mobilização na Campanha Salarial os resultados da primeira negociação, na sexta, 30/10. O saldo da luta dos bancários do BRDE foi considerado positivo. Entre os avanços, pode-se considerar que a participação histórica conseguiu arrancar um compromisso do banco de incluir na minuta de reivindicações específica um Grupo de Trabalho (GT), com participação dos Sindicatos e delegados sindicais de Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis, para debater a criação e a implantação do Plano de Cargos e Salários (PCS).

Já há um pré-calendário. A partir de março, o banco fará um diagnóstico do sistema de critérios de promoções. Em abril, o GT deve começar a funcionar. Desde 1989, quando o BRDE esteve ameaçado de liquidação extrajudicial, os colegas não se mobilizavam com a intensidade que se mobilizaram nesta Campanha Salarial. Os colegas irão ficar atentos e mobilizados para buscar avanços também em questões de saúde e melhores condições de trabalho, como avanços nas questões relacionadas a demandas  de RP1 e RP2.

O presidente do SindBancários, Everton Gimenis, exaltou a participação dos colegas do BRDE numa Campanha Salarial que foi muito difícil para a categoria. “Essa campanha foi muito importante. Os banqueiros da Fenaban tentaram romper com um ciclo virtuoso de aumentos acima da inflação ao oferecerem reajuste muito baixo, de 5,5% e abono. A força da nossa greve nacional inverteu essa lógica e levou o índice para 10%. É importante que mantenhamos a mobilização e a unidade para seguirmos avançando com a nossa luta coletiva”, explicou Gimenis.

O diretor do SindBancários, Paulo Stekel, também elogiou a participação dos colegas. Ele lembrou que na manhã da sexta, 30/10, os colegas da Caixa Econômica Federal comemoram um grande avanço, os 30 anos da conquista da jornada de seis horas. “Há 30 anos uma grande greve na Caixa conquistou um avanço permanente. Se tivermos condições de manter a mobilização dos colegas, nós podemos conseguir o PCS que é um avanço definitivo. Estamos no caminho certo”, avaliou.

O diretor do Sindicato, Ottoniel Rocha, lembrou de conquista semelhante à dos colegas da Caixa. “Daqui sete anos, também vamos comemorar os 30 anos da conquista das 6 horas no BRDE. Estamos fazendo uma mobilização histórica. Temos que manter essa unidade para que possamos conquistar avanços específicos”, salientou.

Depois de fazer um resumo da mesa de negociação com o banco e elogiar a mobilização dos colegas, o delegado sindical Pablo Cardoso exaltou o avanço no compromisso de debater o PCS. “O banco prestou atenção na gente. Se a nossa participação e mobilização continuar, assim como a nossa unidade, vamos ter mais chances de conquistas”, comentou.

Para o delegado sindical André Santana, a mobilização de colegas de várias áreas do banco foi fator importante para os colegas irem à mesa de negociação fortalecidos. “Nesta Campanha Salarial, conseguimos mobilizar colegas de muito mais áreas. Precisamos manter essa unidade. Essa unidade ajudou muito na nossa mobilização”, acrescentou.

Cronograma do PCS

1ª fase de diagnóstico: Até março de 2016

2ª fase: A partir de abril de 2016

Fonte: Imprensa SindBancários

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