Emprego, saúde e segurança são os principais pontos da minuta do encontro, realizado nesta terça, dia 03 de agosto
Brasil que a gente quer
Os trabalhos do dia começaram pela manhã com uma análise de conjuntura feita pela presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, que é uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários. “Nós temos que discutir o Brasil que a gente quer, para pensar numa solução para este mundo que está tão doente. É importante falar do geral, para depois falarmos do específico. Olhando o geral para saber como vamos atuar por banco”, salientou.
Na sequência, o reflexo da pandemia na saúde do trabalhador entrou em debate. “O tema de saúde sempre foi muito importante para o movimento sindical bancário. Com a pandemia, ganhou ainda mais importância”, afirmou o palestrante Mauro Salles, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT.
Para encerrar os trabalhos na parte da manhã, o coordenador do Coletivo de Segurança Bancária da Confederação, Elias, Jordão, foi o convidado especial da mesa sobre unidades de negócio e segurança bancária. Para ele, “o ano de 2022 será fundamental para a segurança do bancário dentro das agências”.
Menos agências e menos trabalhadores
No retorno do almoço, Gustavo Cavarzan, técnico da subseção do Dieese da Contraf-CUT, mostrou que o fechamento dos postos de trabalho e o de agências são dois dos principais pontos do lucro do Bradesco nos últimos meses. “O Bradesco está trocando agências por unidade de negócios, com menos bancários, menor estrutura de segurança o que aumenta seus lucros. A redução no emprego também chama atenção, principalmente, por ser em sua grande maioria de trabalhadores de agências”, explicou.
Renegociar teletrabalho
O teletrabalho também entrou na pauta. Os delegados e as delegadas do encontro nacional debateram a necessidade de negociar com o banco sobre o acordo de teletrabalho, assinado em 2020. “Precisamos rever pontos desde o acordo feito durante a pandemia e ajustar a necessidade do trabalhador que está há mais de um ano em home office”, explicou Magaly.
Fonte: Contraf-CUT, com Edição de Imprensa de SindBancários. Ilustração: Contraf-CUT