Banrisulenses vestem preto nesta sexta, 3/11, contra o desmonte do Banrisul e para lutar contra a privatização

A sexta-feira, 3/11, será um dia de os Banrisulenses deixarem bem claros que não estão nem um pouco contentes com a diretoria e com o Banrisul. Fechamento de agências bancárias, cerca de 15, fora do Rio Grande do Sul, imposição de multitarefa aos caixas que passam a ter que vende produtos e a cumprir metas. E como se não fosse suficiente a reestruturação que quer desmontar o Banrisul para entregar à iniciativa privada, o governo Sartori quer vender ações que vão deixar a gente com só 25% do controle do banco.

Além de vestir preto nesta sexta-feira, os Banrisulenses precisam estar atentos para os movimentos na Assembleia Legislativa e de olho no Palácio Piratini. Na semana passada, a Frente Parlamentar em Defesa do Banriusl Público, presidida pela deputado estadual Zé Nunes (PT) na Assembleia Legislativa, junto com Fetrafi-RS e SindBancários, formou um Coletivo Jurídico para estudar ações que questionem a legalidade da venda de ações e do fechamento de agências. O Coletivo Jurídico já manifestou a opinião de que a venda de ações muda o perfil administrativo do Banrisul, portanto exige que seja autorizada pela Assembleia Legislativa em respeito ao Artigo 22 da Constituição Estadual.

Isso porque, conforme já divulgou o governo do Estado, abre espaço para dois integrantes “do mercado” no Conselho de Administração do banco. Essa perspectiva impõe, na prática, que o Banrisul fique mais vulnerável à influência do mercado em suas decisões estratégicas, que haja o acirramento da cobrança de metas e que perca seu caráter de banco público. Sem contar que o Estado ficará com 25,5% das ações totais, o que vai fazer com que os seus dividendos se reduzam muito, assim como os investimentos públicos.

Para o presidente do SindBancários, Everton Gimenis, a venda de ações associada ao desmonte do banco, com fechamento de agências por todo o país, são um péssimo negócio para o povo gaúcho. “Além de representar uma privatização do banco, pois 75% das ações ficarão nas mãos de agentes privados, a reestruturação está sendo conduzida sem transparência pela atual direção. Não é possível que colegas que tenham chegado, até por méritos próprios a posições de comando no Banrisul, estejam totalmente submetidos à ideologia privatista do governo Sartori. Na prática, basta um banqueiro comprar as ações que poderão ser colocadas à veda e ir comprando de acionistas minoritárioque, em pouco tempo, pode assumir o controle total do banco”, explica Gimenis.

Calendário de mobilização para o Dia Nacional de Paralisação contra as Reformas do governo Temer e em defesa dos bancos públicos

Sexta-feira, 3/11: Banrisulense veste preto contra os ataques do governo Sartori ao Banrisul.

Terça-feira, 7/11: Assembleia dos Bancários para definir a participação no Dia Nacional de Mobilizações e Paralisações convocado pelas centrais sindicais

Sexta-feira, 10/11: Dia Nacional de Paralisação contra Reformas do governo golpista em defesa dos bancos públicos , com ato de mobilização na Esquina Democrática no Centro de Porto Alegre, com concentração às 16h.

Sábado, 11/11: Assembleia Nacional dos Banrisulenses, a partir das 9h, na sede da Fetrafi-RS (Rua Cel. Fernando Machado, 820, Centro Histórico de Porto Alegre)

Fonte: Imprensa SindBancários

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