Assaltantes abriram buraco na parede da agência, no fim de semana, penetraram no banco e fizeram reféns funcionários que chegavam para trabalhar
O velho truque de penetrar na agência bancária ainda pela madrugada e aguardar a chegada dos funcionários ao trabalho, pela manhã, foi novamente aplicado por criminosos nesta segunda-feira, 07/12. Desta vez, o ataque aconteceu na agência do Banrisul da Avenida Assis Brasil, no bairro Sarandi, zona norte de Porto Alegre.
Pelas primeiras informações, foram cinco assaltantes que acessaram o prédio durante a madrugada, por meio de um buraco na parede que separa o banco do restaurante vizinho. Segundo a polícia, eles permaneceram no banco até a manhã e renderam os funcionários que chegaram ao local, sob a mira de armas de fogo. Cada trabalhador que chegava era trancado no banheiro da agência. Ainda não se sabe a extensão do ataque.
Policiais militares do 20º BPM compareceram no local e realizaram buscas na região. Uma equipe da Delegacia de Repressão a Roubos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), também deslocou-se até o banco em busca de informações. O Instituto-Geral de Perícias será acionado.
De acordo com o delegado João Paulo Abreu, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos do Deic, criminosos invadiram o restaurante localizado no terceiro andar de um prédio ao lado do banco e ali permaneceram durante o final de semana no local, trabalhando na abertura de um acesso na parede para alcançar a agência. Quando o dono do restaurante chegou ao estabelecimento, nesta segunda-feira, foi rendido e permaneceu com os bandidos durante o assalto.
Os quadrilheiros teriam, conforme o delegado, levado o dinheiro do cofre e dos caixas eletrônicos e as armas dos vigilantes.
Bancos: atendimento aos funcionários
O diretor de Imprensa do SindBancários e também banrisulense, Gilnei Nunes, lembrou que a chegada das festas de final do ano e o pagamento do 13º salário tem aumentado o número de ataques a agências bancárias – e muitas vezes aos funcionários e clientes também, como se viu recentemente no traumático caso de Criciuma (SC).
Conforme Gilnei, é fundamental que os bancos, também, providenciem todo o atendimento psicológico e trabalhista aos bancários atingidos pela violência.
Fonte: Imprensa SindBancários, com informações de Gaúcha/ZH e RGN. Foto: Arquivo SindBancários