Bancários cobram postura de defesa do Badesul em reunião com representantes do governo do Estado no Palácio Piratini

Depois que os bancários realizaram um Ato de Solidariedade aos Colegas do Badesul em frente à sede do banco na sexta-feira, 30/9, no Centro de Porto Alegre (leia aqui), partiram em caminhada ao Palácio Piratini. Na sede do Governo do Estado, foram recebidos por dois representantes. Os bancários pontuaram a importância do Badesul como agente financiador do desenvolvimento do Estado e cobraram uma postura de defesa do banco e compromisso com a manutenção de seu caráter público.

O presidente do SindBancários, Everton Gimenis, junto com uma comissão de diretores da Fetrafi-RS, representante dos funcionários do Badesul, foram recebidos pela Chefe de Gabinete da Secretaria da Casa Civil, Cristiane Zinelle Ferreira Lohmann e pelo subchefe jurídico adjunto, Diego Pacheco. Os representantes do governo do Estado se comprometeram em levar as demandas dos trabalhadores para a Secretaria da Casa Civil e de orientar o governo a se posicionar publicamente em defesa do banco.

“O Badesul esteve descredenciado e não vimos nenhuma manifestação pública de defesa do banco nem do governo do Estado e nem da diretoria do banco. Sabemos que um banco precisa de sua imagem totalmente limpa para realizar negócios e ajudar o estado a crescer e se desenvolver. Um Estado em crise precisa muito de um banco como o Badesul. O Estado tem que fortalecer o banco e não deixar ser extinto”, disse Gimenis durante a reunião no Palácio Piratini.

Assista ao vídeo que conta como foi o Dia de solidariedade aos bancários do Badesul.

A diretora da Fetrafi-RS, Denise Falkenberg Corrêa, fez uma comparação entre o papel do Banrisul e do Badesul. “Não é possível achar que extinguir o Badesul ou fundi-lo com o Banrisul vai manter o nível de investimento. O Banrisul não consegue financiar o que o Badesul financia. É fundamental para o desenvolvimento do Estado”, acrescentou.

O diretor de Comunicação da CUT-RS e do SindBancários, Ademir Wiederkehr, chamou a atenção para os prejuízos à imagem e a repercussão entre os funcionários do Badesul. “As notícias negativas na imprensa abalam a imagem do Badesul. Fragilizar o banco repercute entre os funcionários. Imagina perder um banco como este?”

Funcionária do Badesul, a delegada sindical do SindBancários, Manoela Rocha, descreveu a ansiedade entre os 173 funcionários. “O nosso banco é parte do patrimônio do Estado. Quando o banco é atacado e o chefe-mor não nos defende, nos sentimos na berlinda. Precisamos de uma garantia do governo de que somos importantes”, disse Manoela.

O diretor do SindBancários, Carlos Eduardo Bobsin, analisou as reportagens publicadas em Zero Hora no domingo passado e na segunda-feira sobre operações com problemas no Badesul e seu descredenciamento junto ao BNDES como indicativo de uma política de enfraquecimento da instituição. “Vimos um discurso muito preparado. Fizeram um ataque pessoal ao banco. Trata-se de uma narrativa que coloca a dificuldade e não abre nenhuma porta para o contraponto da resolução do problema. É muito detalhada essa narrativa. Parece que foi feita para deixar tanto funcionários quanto investidores muito inseguros com o banco”, detalhou Bobsin.

Os representantes do governo do Estado que estiveram à mesa com os bancários se prontificaram a “fazer tudo que estivesse aos seus alcances”. A Chefe de Gabinete da Secretaria da Casa Civil, Cristiane Zinelle Ferreira Lohmann, anunciou que iria entrar em contato com a chefia da Casa Civil, com a Secretaria de Comunicação para que houvesse uma manifestação pública de confiança no Badesul. “É uma instituição que temos um certo apreço. Conhecemos bem as rotinas do banco. Tem linhas de créditos específicas que são fundamentais. Fomos todos pegos de surpresa”, disse Cristiane. O subchefe jurídico adjunto, Diego Pacheco, reiterou as gestões e disse: “podemos tranquilizá-los”.

Crédito foto: Anselmo Cunha

Fonte: Imprensa SindBancários

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