Auxílio Emergencial: parcela de dezembro é a última, garante Bolsonaro

Para os 7 milhões de trabalhadores de baixa renda que não contam com o Bolsa Família, não haverá mais ajuda do governo em plena pandemia

No último sábado, 05/12, como sabem os beneficiários, a Caixa Econômica Federal começou a liberar o Auxílio Emergencial de dezembro. O que nem todo mundo tem pleno conhecimento é que esta é a última parcela do auxílio emergencial para 7 milhões de trabalhadores que não fazem parte do Programa Bolsa Família. Esses recursos foram criados, apesar da resistência inicial do governo Bolsonaro, para dar algum suporte a população que ficou em dificuldades por conta da crise econômica, aumentada em função da pandemia.

Fim do auxílio

Indiferente ao aumento de mortes e pessoas infectadas, e ainda sem vacina no Brasil, Bolsonaro e seu ministro-banqueiro Paulo Guedes já anunciaram que não vão continuar com o auxílio-emergencial. O  presidente da República – que se dá ao luxo de ofender e brigar com a China, nosso maior parceiro comercial, e agora mostra-se hostil ao novo presidente democrata eleito nos EUA – “só lamenta”.

Para completar, há um aumento dos casos de contaminação por Covid na Europa e uma forte possibilidade de chegar uma segunda onda da doença no Brasil. Bolsonaro dá de ombros e é lacônico: “A União não aguenta mais” arcar com o pagamento.

A posição da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) é pela continuidade e defesa da ampliação do auxílio emergencial no valor de R$ 600, pagos no início e não no de R$ 300 que vem sendo efetuado ultimamente. A entidade vê com preocupação o fim da medida.

Tem que continuar

“Com a crise, quem sofre é a população mais vulnerável que depende do benefício para superar o momento difícil do país”, destacou o dirigente da Fenae, Sérgio Takemoto. “Entendemos que o auxílio precisa continuar com um prazo maior. Por essa decisão, percebemos claramente que o governo não conhece a população como também não a respeita”, afirmou ele.

A Fenae também destaca a manutenção da atividade econômica com o pagamento do benefício. “Manter o pagamento garante o consumo que, por sua vez, garante a sobrevivência das empresas, que mantém pessoas empregadas e pagam impostos, retroalimentando o fluxo da renda”, reforça Takemoto.

Ciclos de pagamento

Com a liberação de saques do último sábado, a Caixa conclui os ciclos 3 e 4 de pagamentos do auxílio. Os créditos do ciclo 5 começaram a ser feitos em 22 de novembro, e vão até o próximo sábado (12/12). Já os pagamentos da última parcela serão feitos entre 13 e 29 de dezembro.

Os saques serão liberados até 27 de janeiro. Sendo que, para os trabalhadores do Bolsa Família, a ajuda será paga de 10 a 23 de dezembro.

Para mais informações é possível consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial ou pelo seguinte endereço: www.auxilio.caixa.gov.br

 

Fonte: Fenae, com Edição de Imprensa SindBancários

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