Ataque ao BB e ao Sicredi de Pouso Novo mostra falência da segurança pública no estado

Uma agência do Banco do Brasil foi explodida por criminosos por volta da 01h da madrugada de sábado, 08/04, na cidade de Pouso Novo, no Vale do Taquari, a 160 quilômetros de Porto Alegre. Durante o ataque, os cerca de dez criminosos ainda fizeram um cordão humano com moradores locais, em frente à agência, para não permitir a chegada da polícia e facilitar a ação. Antes de fugirem, os bandidos metralharam o posto da BM na cidade. Também houve a explosão da fachada da agência do Sicredi em Pouso Novo, mas os assaltantes não chegaram a invadir a cooperativa de crédito. Para a polícia, o ataque é mais um exemplo da tática de “Novo Cangaço” – cada vez mais executada no RS, assim como em pequenas cidades de todo o Brasil.

Um dos PMs de plantão na cidade na madrugada do sábado solicitou socorro, após os criminosos atirarem contra o posto da BM e contra uma viatura policial. “Gurizada, estão explodindo todos os bancos de Pouso Novo. Os soldados estão presos dentro da Brigada. Estão metralhando a Brigada Militar”, desabafou o policial.

Explosão no Sicredi

Além do Banco do Brasil, a quadrilha ainda tentou explodir a agência do Sicredi. Em meio aos ataques, os criminosos fugiram com três reféns, que foram liberados em seguida, sem ferimentos. A Brigada Militar não soube informar se o dinheiro do banco foi levado. Buscas foram realizadas, porém, ninguém foi preso até o momento.

Novo Cangaço

Pelo grande número de assaltantes, o uso de armamento pesado e explosivos, e a estratégia de aterrorizar pequenas cidades (Pouso Novo tem menos de 2 mil habitantes), paralisar o trânsito e fazer reféns, o ataque caracteriza o chamado “Novo Cangaço”, cada vez mais frequente pelos assaltantes de banco.

Falência da segurança pública

“Estes criminosos agem assim sabendo que na prática há uma falência da segurança pública do estado”, afirma o presidente do SindBancários. “Temos que dizer que o responsável maior por estes crimes é o governador José Ivo Sartori e sua política recessiva, de achatar e fatiar salários de servidores, inclusive policiais, deixar sucatear viaturas e equipamentos, e não repor na medida necessária o número de policiais civis e militares que se aposentam ou abandonam esta profissão”, completa Everton Gimenis.

O sindicalista ainda lembra que neste quadro, cresce o risco e a insegurança dos bancários e vigilantes, assim como de todos os clientes de bancos e população em geral. “Não podemos achar que este aumento dos assaltos a bancos no estado é natural. Existem causas objetivas para isso, e elas passam sim pelo governo do estado”, arrematou Gimenis.

 

Fonte: Imprensa SindBancários com informações e fotos da BM, Correio do Povo e Clic RBS

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