Agricultores familiares reforçam Acampamento da Legalidade e contra o golpe na Praça da Matriz

O Acampamento da Legalidade e da Democracia, instalado na Praça da Matriz, junto ao Palácio Piratini e a Assembleia Legislativa, recebeu na manhã desta sexta-feira, 15/04, o reforço de uma caravana da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul (Fetraf-Sul) e da Via Campesina. Centenas de trabalhadores e trabalhadoras rurais, que saíram em caminhada da BR-290, na Ilha do Pavão, de manhã cedo, ampliaram o acampamento situado na praça central de Porto Alegre, que protesta contra a tentativa de golpe de estado através do impeachment sem crime de Dilma Rousseff. Saudado pelos militantes presentes, o ex-governador e líder do Partido dos Trabalhadores, Tarso Genro, afirmou: “Estamos resistindo e vamos derrotar este golpe. Mas se ele passar, na segunda-feira já estaremos nas ruas, resgatando nossos ideais, a democracia e pedindo eleições diretas já para presidente da República”.

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Frente aos agricultores sem terra,crianças, indígenas, minorias, trabalhadores filiados a CUT e outras centrais sindicais, passantes, servidores estaduais sem salário, políticos de vários partidos contra o golpe, estudantes, representantes do SindBancários e de outras entidades sociais, Tarso Genro destacou: “A direita – que obedece a pauta da grande imprensa – quer dar o golpe agora e não esperar as eleições de 2018 porque sabe que lá adiante teremos o ex-presidente Lula como nosso candidato. E é isso que eles temem!”, lembrou.

A coordenadora da Fetraf-RS, Cleonice Back, garantiu: “A agricultura familiar tem lado. Queremos democracia e a manutenção das diversas políticas públicas que fortaleceram o setor nos últimos anos. Esse golpe, capitaneado pelo corrupto Eduardo Cunha, coloca todas as conquistas em xeque, e nós não vamos aceitar retrocesso”.

 

Assembleia Legislativa sem povo

Muitos presentes também protestaram contra o ato da presidente da Assembleia Legislativa, Silvana Covatti (PP), nesta sexta-feira, para impedir a entrada de sem-terra e manifestantes. “A Assembleia Legislativa é a casa do povo”, disse o deputado Edgar Pretto, ligado ao movimento dos trabalhadores rurais. “E se eles fecham a casa do povo, é que a direita tem medo do povo. Mas nós vamos lutar sim, porque tudo que o povo quer é que a democracia seja respeitada”, concluiu.

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O presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, definiu a situação. “Aqui na Praça da Matriz estamos fazendo o Acampamento da Legalidade, da democracia. Em alguns lugares estão montados acampamentos do ódio, de quem quer retirar as nossas conquistas e os direitos dos trabalhadores. Mas não vamos deixar!”. Também participaram do ato políticos como Abgail Pereira, do PCdoB, o deputado Zé Nunes, Nelsinho Metalúrgico, o presidente estadual do PT, Ari Vanazzi, os diretores do SindBancários Paulo Stekel (foto abaixo) e Sandro Rodrigues, entre outros e outras. “Não podemos ter ilusões: se este golpe de estado acontecer, todas as categorias profissionais vão ter seus direitos atingidos”, pontuou o diretor financeiro do Sindicato.

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Texto e fotos: José Antônio Silva

 

 

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